sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Criar o seu dia ou abençoá-lo?

Uma das coisas mais importantes que devem ser feitas ao acordar, antes mesmo de qualquer outra atividade, é o ato de mentalizar como será o seu dia. Isto é, criá-lo baseado naquilo que te faz bem.

Qualquer pessoa ligada a movimentos da física quântica ou da espiritualidade, e que estejam dispostas a ter uma vida mais plena e pacífica, sabem ou fazem isto.

Tem pessoas que tentam criar o seu dia literalmente, imaginam-se no trabalho, no trânsito e com as pessoas que vão se relacionar. Elas tentam criar resultados de reuniões, metas de vendas do dia e, principalmente, uma relação com as pessoas do seu convívio pautadas em respeito, solidariedade etc.

É claro que, para criar o seu dia, você precisa saber o que o faz feliz, precisa saber o que tem que acontecer para se sentir pleno e realizado, mas a questão é que essa pergunta geralmente é feita para a sua mente, e ela dará uma resposta pautada naquilo que ela conhece. A mente pode responder a qualquer pergunta, mas sempre vai consultar o seu banco de dados para dar esta resposta. Isto é, ela vai usar como parâmetro situações que você já viveu e que lhe deram uma determinada sensação de prazer, mas, principalmente, aquilo que ela entende como sinônimo de felicidade, que não são nada mais do que crenças adquiridas de acordo com aquilo que a sociedade, a mídia e as religiões pregam como tal.

Se alguém lhe perguntar agora o que te faz feliz, é bem provável que a sua mente responda a essa pergunta dizendo que a felicidade seria alcançada se você pudesse ter uma casa, um carro, uma lancha, um avião ou um marido ou esposa com o perfil XPTO. Ela vai dizer que se você fosse promovido ficaria feliz, que se comece na melhor cantina da cidade ficaria muito feliz. Ou seja, a sua mente vai dizer exatamente aquilo que todos responderiam e que, acredite, não necessariamente é o que faria você feliz. Isto ocorre porque você recebeu essas informações pelo sistema e as associou com a felicidade. A mídia diz: “Compre isto e seja feliz, seja aquilo e a felicidade chegará até você”. É natural que a mente faça essa associação e crie o estereótipo de felicidade baseado naquilo que contaram a ela.

É claro que essas coisas todas são boas e trazem prazer, mas será que é só isso? Será que não existe mais nada que você ainda não conheça  e que poderia lhe fazer muito feliz?

Vamos entender isto.

Você adora massa e desconhece completamente a existência da culinária japonesa. Você nunca ouviu falar sobre Temaki, Suhi’s e Sashimis’s, desconhece completamente a existência da gastronomia asiática. Neste caso, a possibilidade de você conhecer esse tal restaurante é inexistente, pois você não sabe que ele existe.

Se o seu esposo lhe convidar para jantar, onde a sua mente vai lhe dizer que é para ir? O que ela conhece e classifica como bom?

A resposta será cantina, cantina e cantina, e se esse mesmo convite ocorrer trinta vezes dentro de um ano, a sua mente responderá essas mesmas trinta vezes a mesma coisa. Mas, se algum dia você estiver aberto para novas possibilidades, pode ser que você venha a descobrir a tal comida japonesa e adorar, e isso só vai acontecer se você estiver aberto para o novo, mesmo que ainda não o conheça e nem saiba que ele exista.  

Por tudo isto, de nada adiante você ficar criando o seu dia baseado naquilo que você já conhece. Você pergunta o que te faz feliz e a sua mente responde, mas você ainda não está feliz. Se você tivesse feliz não precisaria perguntar o que te faz feliz.

É necessário, portanto, que você esteja aberto para o novo, confiando que o Universo sabe exatamente o que realmente tem o poder de lhe fazer feliz e, ao invés de ficar fazendo mentalizações disto ou daquilo, simplesmente abençoar com amor o seu dia, o seu trabalho, as pessoas que você que convive, e as que você não convive também. Abençoar o seu carro, o seu alimento, a via que o levará até o seu destino, e a sua própria vida.

Saiba que, quando você abençoa qualquer coisa que seja, a ordem divina se manifestará nessa tal coisa, objeto ou experiência, e essa ordem divina significa perfeição divina, isto é, o arquétipo da fonte primordial de tudo o que é.

Somente a perfeição poderá realizá-lo. E ela está, sempre esteve e sempre estará a sua disposição.

Lembre-se: o ato de abençoar elimina qualquer imperfeição criada pela mente humana.

Diogo Beltrame.

Nenhum comentário:

Postar um comentário