Só existe uma forma de se encontrar a paz, enquanto a pessoa
não se conscientiza da necessidade de limpar as suas próprias sombras antes
de exigir isso do mundo, tudo permanecerá igual e as situações repetitivas
continuarão a fazer parte da vida desta pessoa. Isto quer dizer que o único
jeito de ser feliz é tornando-se uma pessoa boa. E ser bom não é nenhuma missão
impossível que deverá ser projetada para um futuro. Não se trata de um caminho
que deverá ser percorrido. Isto deve ser feito agora, pois ele é simples, é
fácil, e basta querer.
Mas o que é ser bom afinal?
Essa é a pergunta que deve ser feita e respondida por você
mesmo. Ser bom nada tem a ver com ser “bonzinho”. Ser bonzinho significa que
você tem medo do julgamento das pessoas, e por esse motivo acaba se
deixando de lado para tentar atender as expectativas que elas depositam sobre
você.
Ser bom nada mais é que respeitar o seu próximo. Significa
que você não tem a necessidade de convencer o outro que a sua verdade é mais
verdadeira que a dele. Respeito é você se conscientizar que cada um está
passando por um processo diferente e que possui crenças e verdades que são
divergentes das suas; ser bom é não julgar quem quer que seja; ser bom quer
dizer que se você não tem nada de bom para falar ou pensar sobre uma
determinada pessoa, você não diz nada e não pensa nada a respeito dela. Agir
com bondade é doar o que você tem para dar, e não o que não tem, isto é, ajudar
alguém sem esperar absolutamente nada em troca, nem mesmo, inclusive, algum tipo de gratidão ou presente divino pela sua bondade.
Se alguma pessoa te faz mal ou irrita você, simplesmente
diga a ela que vocês são diferentes e retire-se da vida dela. Isso é uma atitude
simples e significa que você está sendo sincero. Você não a julgou. Você
simplesmente identificou que possuem vibrações distintas e que, portanto, o
mais inteligente é o afastamento. Não existe nenhuma possibilidade de tentar
convencer essa pessoa de que o seu jeito de pensar é o correto, portanto, aceite e deixe-a ir caso não esteja confortável com ela, sendo maduro o
suficiente para encarar as conseqüências da sua atitude.
Saiba que, qualquer pensamento ou sentimento que você emite
sobre alguém, gera um campo morfogenético que o mantém conectado com essa
pessoa. Se a energia circundante é amorosa, esse campo será dissolvido na luz,
mas, se a energia for de julgamento que desencadeia em raiva, expectativas e
frustrações, esse campo ganhará força e começará a agir de forma negativa em
sua vida.
É impossível mudar alguém com o seu julgo. É impossível
empurrar as suas crenças em quem quer que seja. Portanto, arrume a sua casa e
jogue fora aquilo que te faz mal.
Diogo Beltrame.
Perfeito.. grata diogo
ResponderExcluirMelhor texto que você escreveu na minha opinião, e como fazer quando eu penso como você e tenho um marido que pensa bem diferente, e como você sugere que trabalhemos as nossas sombras? Se exemplo "eu sou uma pessoa critica e costumo julgar as pessoas, mas procuro diariamente me mudar, ser menos critico, mas trago isso dos meus pai, então pra mim essa maneira de ser era correta. Como conseguir deixar de Ser assim?Sua resposta é muito importante pra mim. Pois preciso de ouvir pessoas que pensam como eu.Me ajude se puder. Gratidão.
ResponderExcluirO primeiro passo para eliminar essas sombras é, primeiramente, aceitá-las como energias que estão dentro do seu ser em forma de memórias.
ExcluirO fato de reconhecê-las sem julgá-las, isto é, praticando a auto-observação desse instinto julgador, e buscando compreender as causas que a faz agir desta forma, é o único caminho para que ocorra a purificação.
É importante investigar quais os motivos que a leva cometer julgamentos, além, é claro, dos padrões herdados pelos seus pais, pois não é só isso. Existe mais a ser compreendido.
Geralmente nos sentimos bem quando julgamos alguém, rebaixando essa pessoa e apontando os seus supostos defeitos, independentemente de externarmos isto ou não. Ocorre que existe um grande complexo de inferioridade na sociedade humana, e rebaixar o outro é uma forma inconsciente de encontrar segurança, pois através deste processo o colocamos no mesmo patamar de nós mesmos. Esse complexo de inferioridade também pode ser reflexo da criação recebida pelos pais. As vezes, sem querer, esses mesmos pais ressaltam mais os pontos deficitários da criança do que os positivos, gerando baixa auto-estima e sensação de inadequação.
Conseguir enxergar isto com honestidade e, novamente, sem cair nas teias do auto-julgamento, desencadeará naquilo que eu chamo de insight divino. Isto é, a compreensão absoluta do que ocorreu e, a partir dela, a purificação completa das causas que neutralizarão os efeitos.